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quinta-feira, 12 de julho de 2012
Julgamento de PMs envolvidos na morte do filho da atriz Cissa Guimarães acontece nesta quinta-feira no Rio Rafael Mascarenhas foi atropelado quando andava de skate em túnel da zona sul
O julgamento dos dois policiais acusados de corrupção ativa no caso da morte de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, em julho de 2010, acontece às 13h desta quinta-feira (12) na Auditoria da Justiça Militar. Os PMs Marcelo José Leal Martins e Marcelo de Sousa Bingon foram expulsos da corporação no dia 5 de outubro de 2010.
Os policiais foram denunciados por corrupção ativa, falsidade ideológica e descumprimento de função. Segundo o Ministério Público, caso sejam condenados pelos três crimes, os policiais podem pegar de três a oito anos de prisão.
Rafael Mascarenhas foi atropelado quando andava de skate no túnel Acústico, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, que estava fechado para manutenção. Quem dirigia o carro no momento do acidente era Rafael Bussamra, que estaria participando de um pega com outro veículo, dirigido por um amigo.
Logo após o atropelamento, o carro danificado foi parado pelos dois policiais. Segundo investigações, os PMs teriam pedido propina de R$ 10 mil ao pai do atropelador, Roberto Bussamra, para liberar o jovem depois do acidente. Além disso, eles também foram acusados de falsificar o boletim de ocorrência e de deixar o posto de patrulhamento para escoltar o carro do atropelador até o local combinado para o recebimento do dinheiro.
Rafael Bussamra foi indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar, já que havia indícios de que disputava um pega no momento do acidente. Ele também responde pelos crimes de fraude processual, por ter levado o carro para a oficina após o atropelamento, fuga do local do acidente e corrupção ativa. O pai do acusado, Roberto Bussamra, também foi indiciado pelo último crime. Os dois admitiram em depoimento que pagaram R$ 1.000 aos policiais na noite do atropelamento.
No dia 7 de dezembro de 2010, o juiz do 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, Paulo de Oliveira Lanzelotti Baldez, determinou que os demais acusados de participar do pega pagassem salários mínimos ou cestas básicas como pena pelo crime.
De acordo com a decisão, Gabriel Henrique de Souza Ribeiro, que dirigia o outro carro envolvido no pega, teve que pagar dez salários mínimos ou cestas básicas à ABBR (Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação) e teve sua carteira de motorista suspensa pelo prazo de um ano.
Já Guilherme de Souza Bussamra, irmão de Rafael Bussamra, pagou a metade do valor em dinheiro ou cestas básicas, para a mesma instituição.R7
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